PINGA-PINGA (III) (RC)

Pinga-pinga:
Hoje estava passeando pelo Leblon (bairro maravilhoso do RJ, diga-se) e distraída encontrei uma amiga.

Gente! Sou pra lá de distraída! Se alguém me vir e achar que eu não vi ou não falei, ou esnobei, é porque eu nunca enxergo (ai, meu amigo! Eu não enXergo mesmo muito bem, se é que você me entende!), vocês me chamem, gritem, me sacudam se for preciso! Eu adoro encontrar as pessoas na rua, por acaso, e parar para um papinho de 5 minutinhos! Ai! Eu adoro!
Mas para falar a verdade, sempre fico com a sensação estranha de não ter certeza se fui cordial ou querida o bastante, se esqueci de perguntar algo ou se uma piada minha “caiu” mal. Sim, porque as minhas piadas, de um modo geral, não parecem piadas, e isso as vezes confunde as pessoas! rsrsrs! Loucaaaaaaa!
Também há um detalhe crucial quando se conversa com alguém – que não se vê a muito tempo, ou com quem ainda não temos muita intimidade, que acabamos de conhecer , por exemplo: saber até onde ir, até onde perguntar, até onde “puxar” assunto! Sim, porque há uma linha muito tênue entre ser invasiva e ser interessada (no bom sentido), em ser fuxiqueira ou desejar saber, sinceramente, como vai a vida daquela pessoa. Se não perguntamos, muitas vezes podemos parecer bestas ou frios sem interesse, se perguntamos demais, podemos parecer intrometidos e, como disse, invasores do alheio! É o "Fim da Espontaneidade"! que nos falava Sergio Charlab.

Mas eu, dizia sobre o encontro com minha amiga: de São Paulo, aqui no Rio. Ela me viu e me chamou (obrigada, minha linda, pelo rápido encontro – eu não a teria visto se não gritasse meu nome – a distraída!). Mas o incrível de tudo foi que por um milésimo de segundo – no meio da conversa eu olhei bem pra ela e perguntei: “onde é mesmo que eu estou?”! E rimos alto! Realmente fiquei confusa: ela não era uma amiga de Sampa? E eu? Não estava no Rio?
Isso é ainda efeito do JET LAG!
Para evitá-lo, dessa vez usei um método novo para mim: não descansar quando cheguei, não dormir fora da hora de dormir, não “trupicar”. Não é fácil, mas aproveitei que estava “quente” ainda na chegada, com a adrenalina “lá em cima” e não parei até agora... hoje ao acordar, demorei um pouco mais a tirar a camisola e os efeitos logo quiseram aparecer: cansaço, sensibilidade extremada, etc.
Solução: sai correndo para “agir a vida”, como se diz e...
BLOGAR! PORQUE ESTAVA COM MUITA, MAS MUITA MESMO, SAUDADE DE NOSSAS PALAVRINHAS e NOSSO CAFÉZINHO!
VOLTEI, AINDA ESTANDO AQUI!
Beijos, muitos beijos a todos! (RC)

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François Fénelon