(U.M.E.) Será a felicidade necessária?, por Roberto Pompeu de Toledo

´´Os pais costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. Não há encargo mais pesado para a pobre criança´´

´´Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas felicidade é pesada. Diante da pergunta "Você é feliz?", dois fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procurar uma definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfação de gozar de boa saúde até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se, em busca de uma resposta. Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecerá feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salário, e se há algo imprescindível, na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de permanência. Uma resposta consequente exige colocar na balança a experiência passada, o estado presente e a expectativa futura. Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.´´

Nota (RC): Para continuar lendo esta cronica, você pode ir direto a página da Revista Veja, clicando AQUI.
Veja ainda um POST homenageando Fernando Pessoa, falando sobre o tema ´´Felicidade``, AQUI.

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